sexta-feira, 30 de novembro de 2012

dia 02/12/12


Sacrifícios de Celebração

E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça;

Porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.

Lucas 22:15-16

 

*      Introdução

Dentro do calendário anual podemos destacar ao menos duas grandes festas que tem direta ligação com o povo judeu e uma referência mundial que são a Páscoa e o Natal. A Páscoa dede os primórdios da igreja primitiva é celebrada como memorial para o cristianismo, visto Jesus haver morrido e ressuscitado na Páscoa e o Natal ser tradicionalmente a data do nascimento de Jesus. Mesmo sabendo que Jesus não nasceu aos 25 de dezembro, no calendário nosso, que é cristão, estas festas estão firmadas, mas de fato são festas originalmente Judaicas. A Páscoa é a festa dos pães asmos, ou sem fermentação celebrada pelos judeus para comemorar a saída do povo do Egito e o nascimento de Jesus deveria ser comemorado pelos judeus visto ser Jesus o messias tão esperado. Fato é que Jesus é o centro do judaísmo e também o centro da nossa vida cotidiana, mesmo que não nos damos conta disso.

 

*      Sobre o texto

Neste texto de Lucas observamos algo muito importante da parte de Jesus, com relação aos seus discípulos e a nós também. Especificamente aqui, ele relata que aquela Páscoa Ele não celebraria novamente e nem tomaria do produto da vide até que o fizesse nas bodas com o pai (Mateus 26.29). Os acontecimentos com relação Santa Ceia giram em torno desta ordem: 1) os discípulos preparam a páscoa no cenáculo; 2) eles comem a páscoa e Jesus anuncia que um haveria de trair; 3) Jesus lava os pés dos discípulos 4) Eles comem o pão e bebem do cálice; 5) Jesus revela o traidor; 6) Jesus dá várias instruções; 7) Jesus ora por eles e por nós; 8) Eles cantam um hino e se vão ao Getsêmani. Porque Jesus desejava tanto comer esta páscoa com os discípulos, e só depois comeu do pão e bebeu do cálice? A santa Ceia do Senhor Jesus era o símbolo da nova aliança, mas para que uma nova aliança se estabelecesse, a primeira aliança precisava ser encerada. A aliança de Deus com Israel se dá exatamente pela páscoa, onde o povo se liberta do jugo do Egito e do pecado, onde o povo deixa de ser escravo para ir para a promessa de Deus feita aos pais Abraão, Isaque e Jacó. Jesus apresenta para os discípulos eu eles estão livres do pecado e d o Egito que os escravizava, Jesus confirma isso aos doze e vai reafirmar no seu sacrifício, contudo, quando ele celebra a ceia do Senhor com eles comendo do pão e bebendo do cálice, Ele mostra que agora a libertação era feita mediante uma nova aliança, que não apenas os garantia a uma terra prometida, mas a uma salvação eterna. Jesus só tornaria a celebrar esta ceia e beber novamente do fruto da vida nas bodas do cordeiro, onde não apenas findaremos nossa salvação e alcançaremos consolação, mas como noiva do cordeiro, acharemos eternidade ao seu lado.

 

Nós celebramos o memorial da ceia do Senhor Assim como Israel celebrava a Páscoa e vamos observar o que há de comum nestes memoriais.

 

      Em ambos á libertação – Na páscoa Judaica o povo de Israel celebrava a libertação da escravidão do Egito. Na ceia do Senhor celebramos a libertação dos nossos pecados.

      O cordeiro é sacrificado - Na Páscoa judaica o cordeiro foi sacrificado pelas famílias de Israel. Na ceia do Senhor Jesus é o cordeiro que tira o pecado do mundo e morre para nos tornar família de Deus.

      A celebração é apressada – Na páscoa Judaica os pães são asmos ou sem fermento porque eles deviam correr para a libertação apressadamente e não daria para esperar a massa levedar e crescer.  Na ceia do Senhor Jesus foi retirado apressadamente da cruz para que não ficasse até o sábado no madeiro. Jesus ressuscita no domingo e a obra de Deus foi feita rapidamente. Portanto tendo ido ao inferno despojou satanás.

      O corpo do cordeiro é despedaçado – Na Páscoa Judaica o cordeiro foi cozido inteiro e despedaçado por cada membro da família. Na Ceia do Senhor o corpo de Jesus representado pelo pão é partido por nós, mostrando que nossa dor Ele Levou sobre si.

      O sangue do cordeiro é vertido e se torna sinal – Na Páscoa judaica  o sangue do cordeiro comido pelas famílias foi posto nos quatro cantos dos umbrais ou vergas das portas para sinal de modo que o anjo da morte passasse por cima deles e não os atingisse. Na ceia do Senhor o sangue de Jesus derramado por nós e posto nos quatro cantos do madeiro é o sinal para que a morte não possa mais nos tocar e passa longe de nós.

 

*      Conclusão

Jesus disse que “aquele que crê em mim, ainda que esteja morto viverá. (João 11.25)” nós podemos viver porque assim como Ele libertou Israel do cativeiro do Egito, Ele também nos liberta do cativeiro do pecado e nos aguarda para celebrar novamente com o cordeiro a grande ceia do Senhor, nas bodas onde nós, a sua noiva, poderá celebrar a vitória conquistada no sacrifício de Jesus.    

 

Pr. Rodrigo de Almeida

Palavra ministrada na Primeira Rede de Mulheres


Posso todas as coisas

Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.

Filipenses 4.11-13

 

*      Introdução

Durante muito tempo se entendeu que a mulher era o sexo frágil, o mais desprotegido, sensível e incapaz de suportar determinadas situações da vida. Porém, de um tempo Ra cá podemos ver as mulheres dirigindo nações, tomando posições de destaque e mostrando que não existe essa de sexo frágil. Nota: até a década de 80 apenas Margareth Thatcher tinha proeminência no cenário mundial, hoje as maiores economias mundiais são conduzidas por mulheres, a brasileira (Dilma Russef) e Alemã (Angela Merkel). Hoje estamos diante de mulheres aqui que suportam muito mais que muitos suportariam.

 

*      Texto

Podemos observar aqui neste texto alguns aspectos de pessoas, especialmente mulheres, que são fortes e vitoriosas.

 

1.       Aprendi (v.11) – Pessoas fortes e vitoriosas sempre aprendem com as situações que vivem. Nunca se deixam vencer pela falta do conhecimento, mas estão sempre prontas para crescer com as situações da vida.

2.       Sei (v.12a) – Pessoas fortes precisam ter convicção nas suas ações e precisam ter um “pulso firme” para não se abalar e se manter constante. Não podemos enfrentar o dia a dia com dúvidas e insegurança.

3.       Contente (v.12b) – Olhamos para algumas situações e não achamos contentamento, aquilo que nos satisfaz, porque contente é ter contentamento, não apenas alegria, mas satisfação. Isso nos mostra que sempre olhamos o lado ruim da coisa, precisamos achar o que nos alegre.

4.       Posso (v.13) – este ponto nos motivar a prosseguir, nunca desistir, seguir em frente, ir à diante, não parar, não olhar para trás. Como se diz no mundo “quem pode, pode”. É olhar para o que vier diante de nós e saber que podemos enfrentar e podemos prosseguir.

 

*      Conclusão

Não devemos nos afligir, devemos nos apegar neste posicionamento do apóstolo Paulo para temos certeza que poderemos vencer. Observe 1 Coríntios 10.13 e siga em frente.

Obs. Encerrar com apelo: O que nos fortalece se não Deus? Precisamos nos abrir para Ele e deixar que Ele faça parte de nossas vidas. (dinâmica dos efervescentes e os copos de água).
 
Pr. Rodrigo de Almeida