Jo 17:15 “ Não peço que os tires do mundo , mas livres do mal”.
Precisamos estar atentos, pois a igreja do Senhor Jesus está mergulhada num sistema de mentalidade mundana o qual é o próprio mal desta era.
Dia das Mães
Origem : A mais antiga comemoração do dia das mães é mitológica. Na Grécia antiga , a entrada da primavera era festejada em honra a Rhea , mãe dos Deuses.
Dia dos Namorados
Origem : Seu surgimento foi em homenagem aos deuses Juno e Lupercus , conhecidos como protetores dos casais. As pessoas faziam um festa a estes deuses , agradecendo a fertilidade da terra, os rapazes colocavam o nome das moças em papeizinhos para serem sorteados. O papel retirado seria o nome de sua esposa.
Dia dos Pais
Origem : O dia dos pais tem sua origem na Babilônia há mais de 4000 anos. Um jovem chamado Elmesu moldou uma placa de argila e colocou sobre a placa uma homenagem ao seu pai desejando: sorte, saúde e voda longa.
O Costume do Parabéns nos aniversários
Origem : O costume de cantar parabéns nas celebrações de aniversário , nos tempos antigos , era para proteger o aniversariante de demônios e garantir a segurança no ano vindouro. Até o quarto século estas práticas eram rejeitadas pelo cristianismo. Acreditava-se também que as saudações tinham poder para o bem ou para o mal , pois a pessoa , neste dia , estava próxima ao mundo espiritual.
O Bolo redondo nos aniversários e velas acesas
Origem: O costume de acender velas nos bolos começou com o povo grego. Bolos redondos como a lua , iluminados com velas acesas eram colocados nos altares dos templos da deusa Artemis. As velas de aniversário , na crença popular , são dotadas de magia especial para atender pedidos.
E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão; Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão. E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.
Lucas 5.37-39
Sobre o texto
O texto que estamos trabalhando nesse tempo é um texto dos mais belos e dos mais intrigantes proferidos por Jesus. Jesus, por mais uma vez ao ser interpelado quanto um assunto responde de modo atraente e profundo; mesmo que a resposta pareça complexa, a simplicidade de Jesus está exposta de modo natural e incomum. No texto que estamos comentando apresenta um questionamento feito por Fariseus e por uns discípulos de João Batista quanto ao Jejum, no qual Jesus responde com uma dupla parábola. O contexto geral deste capítulo 5 do livro de Lucas trata especialmente do chamamento dos discípulos e estende o tópico até o capítulo 6.16, sendo que o maior questionamento no contexto não é sobre jejuar ou não jejuar, mas na maneira que Jesus havia escolhido seus discípulos, ou até seus primeiros discípulos já que a lista final vem após um retiro de oração em Lucas 6.12 – 16.
O texto, tratando basicamente destes versículos, apresenta para nós o conteúdo da segunda parábola na qual Jesus diz que não se deve por remendo de pano novo em roupas velhas e nem se coloca vinho novo em odres velhos, porque a roupa velha se rasgará tornando maior a rotura e o odre velho se rompe e se derrama o vinho. A primeira parte desta parábola Jesus aplica como o noivo e seus convidados, falando diretamente sobre o jejum. Nos versículos em questão, o que muitos interpretam é que Jesus estava dizendo que o judaísmo era o pano e vinho velho e que o cristianismo era o pano e vinho novo. De fato o que se fala está relacionado a uma novidade, mas não aplicada à religiosidade, mas ao propósito de Jesus em escolher seus discípulos. O vinho novo não poderia ser colocado em odres velhos por um motivo simples; o odre que era feito de couro quando recebia o vinho novo, sendo ele novo também, dilatada por conta da fermentação do vinho novo e expande – se ao máximo, se colocado nele vinho novo outra vez ele se rompe por não suportar a expansão produzida pela fermentação do vinho novo. Portanto em odres velhos ou já usados se colocava vinho velho que não fermentaria e ambos seriam conservados. Frequentemente na Bíblia há a referência do vinho novo como mosto, que é o suco da uva não fermentado. Portanto no contexto dessas parábolas, Jesus não está enfatizando quanto à religião judaica e o cristianismo (até porque o Cristianismo só surge de fato após a morte de Jesus e sua ressurreição através da Grande Comissão de Mateus 28.19), mas está dizendo que seus discípulos deveriam ser pessoas com a capacidade de receber o Novo que estava por vir.
Aplicação
Há uma aplicabilidade forte deste contexto para nossa vida e podemos ver que ela é muito aparente tanto biblicamente como na nossa vida cotidiana. Se observarmos a história de Israel veremos que suas vidas, apesar de ansiarem por ver o Deus de seus pais, o Deus de Israel agir em seu favor, eles não estavam prontos para receber o novo que seria trazido a seus corações e mente. Ao observar Êxodo 14.12 podemos ver que Israel desejava viver um tempo novo de restauração, mas seu coração e sua mente estavam ainda presos no passado. Outro exemplo vindo ainda de Israel é Êxodo 32.1, onde a questão aparente não está relacionada a servir aos deuses do Egito, até por não haver tal tipo de relato em que Israel os tenha servido, mas em não estar dispostos a servir ao Senhor do modo prescrito por Ele. Outro exemplo consta em Números 11.5 – 6 onde os desejos de Israel estavam voltados ao que comiam e bebiam de graça no Egito, passando até a desprezar o que Deus havia feito para sustentá-los e que nunca falhava: o maná.
Pense que quando enclausuramos nossa mente e coração impedindo que Deus se revele e nos traga o seu vinho novo, desejamos viver preso no passado, servindo como no passado e se alimentando do passado. Vivemos em alianças mal feitas e por isso não podemos assim como o vinho novo expandir e nos tornar melhores, porque nossos odres acabam se rompendo, é por isso que Jesus diz que quem vive a beber do vinho velho, não deseja o novo e diz que o velho é melhor (Lucas 5.39).
Deus tem um vinho novo para você neste tempo. Portanto é tempo de uma nova unção para sua vida, um tempo de crescimento e de renovação da sua mente e de seu coração, para isso é necessário que:
ØViver como discípulo de Jesus
No texto paralelo de Mateus 9.17 Jesus afirma que “Ambos se conservam”. Só haverá vinho novo de Jesus quando desejarmos ser discípulos que guardam e vivem seus ensinamentos Ele estará em nós e nós estaremos nele, sendo conservados (João 15.10). Não podemos viver presos ao passado
ØAnular o Velho Homem
No texto paralelo de Marcos 2.22a Jesus diz que “tanto se perde o vinho como os odres.” Só pode haver um vinho novo quando não há desperdício. Quando Jesus Nos traz algo de sua parte não é para que desperdicemos com os conceitos e práticas do passado, vivendo uma vida como quando criamos que éramos ‘donos do nosso nariz’, servindo ao velho homem com o que nos convém, mas entendendo que fomos chamados a ser novas criaturas (Romanos 6.6). Não podemos servir ao Senhor como no passado.
ØAnsiar por mais
No texto de Lucas 5.39 NVI diz que ninguém que “experimenta o velho prefere o novo por que diz que o velho é melhor.” Só desejamos o que nos alimentava e nutria no passado por que não precisamos nos preocupar em desfrutar e experimentar coisas novas, desta forma alimentando sempre a carne e seus desejos por já havermos nos acostumado com aquele “tempero.” Devemos desejar mais para que não desejemos apenas o que já conhecemos. Só haverá um vinho novo, fresco, constante e abundante quando nosso desejo for se alimentar deste novo de Deus, quando ansiarmos por mais (João 4.34). Não devemos nos alimentar do Passado.
Conclusão
Deus tem um vinho novo para os que do passado não querem viver presos, nem servir ou se alimentar dele. Há um Vinho Novo (que é o próprio Jesus) a ser posto em Odres Novos(que somos Nós) que vivemos como discípulos, anulando o velho homem e ansiando por mais de Deus.