domingo, 22 de agosto de 2010

Atraídos ao coração do Pai.






Depois de ter bradado novamente em alta voz, Jesus entregou o espírito. Naquele momento, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os sepulcros se abriram, e os corpos de muitos santos que tinham morrido foram ressuscitados. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. Quando o centurião e os que com ele vigiavam Jesus viram o terremoto e tudo o que havia acontecido, ficaram aterrorizados e exclamaram: "Verdadeiramente este era o Filho de Deus!" (Mateus 27.50 – 54)




O texto nos apresenta um dos momentos mais importantes da história da humanidade, onde Jesus está no ápice da sua obra redentora que é o momento da crucificação. Talvez muitos até não vejam Jesus como alguém especial, mas a história se aplica a essa realidade. Alguns exemplos podem ser considerados como o nosso calendário que é marcado como a.C e d.C, ou seja, antes de Cristo e depois de Cristo, outro exemplo é que duas das três maiores religiões do mundo têm a Jesus como o seu líder o seu Deus sendo o Cristianismo católico e o protestante ou evangélico (a outro seria o islã).
É necessário que compreendamos o que estava acontecendo naquele momento da história, Jesus, o Rei, homem que durante três anos ensinou, curou e instrui os seus e agora, esta pendurado no madeiro. Um grupo seleto de pessoas estava observando o momento e são importantes para o que iremos falar, eram eles o centurião que conduziu a Jesus até o calvário, alguns sacerdotes para atestar que seu suposto inimigo estaria realmente morto, alguns líderes do povo romano presenciavam ali possivelmente enquanto que dos seus amigos, apenas João observava aos pés da cruz, junto a algumas das mulheres que o acompanhou durante este tempo.
O texto diz que houve trevas sobre a terra ao meio – dia e prossegui até as três da tarde (Mateus 27.45 – 46), Jesus foi crucificado ás 9h (Marcos 15.25), essas trevas teriam sido a maneira como a natureza teria mostrado seu desprazer com o que acontecia no calvário. Segundo o teólogo Russel Norman Chaplin autor de “O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo (NTI).” comenta dizendo: “assim sendo, vemos que o falecimento do Senhor Jesus foi acompanhado por uma extraordinária ocorrência neste mundo físico. Era como se a natureza física protestasse contra os desígnios dos homens. Assim também, quando Cristo nasceu uma grande luz brilhou ao redor dos pastores, e a noite tornou-se como o dia. Quando Cristo morreu, o Sol foi encoberto e o dia transformou-se em noite…” Segundo o NTI essas trevas vão além de um protesto do mundo natural, as escrituras falam de trevas como símbolo do mal, separação de Deus, que é Luz, e em quem não há treva nenhuma (Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. 1 João 1.5). Seguindo no contexto de que as trevas são símbolos do mal podemos compreender o que naquele momento ocorria quando diz o texto houve trevas sobre a terra, naquele momento, Jesus expunha publicamente e triunfava sobre principados (poderes) e potestades (autoridades) na cruz (e, tendo despojado os poderes / principados e as autoridades / potestades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz. Colossenses 2.15).
O que muitos não compreendiam do momento é a tamanha importância do que estava acontecendo. Alguns criam ter matado Jesus, ou ter assassinado, quando na verdade, voluntariamente ele havia dado sua vida (Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai. João 10.18). Jesus estava plenamente ciente do que estava acontecendo, portanto quando Jesus diz que estava consumado, ele voluntariamente entrega sua vida ao Pai. Segundo João Jesus diz está consumado, para Mateus foi um grande brado e para Lucas o relato é Pai, em tuas mãos entrego meu espírito, a expressão citada por Lucas Aba ou Paizinho, mostrava que ainda naquele momento havia comunhão entre Jesus e o Pai que o enviara a realizar aquela grande obra.
O interessante é o que as escritura no Antigo testamento referem sobre o momento Isaías 53.10 diz: Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão. A afirmativa que está diante de nós mostra o desígnio da vontade de Deus para aquele momento que era através da oferta voluntária de Jesus por minha vida, carregando o meu pecado e nos atraísse de volta para Ele mesmo. Disse Jesus: Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. João 12.32 e em Jeremias 31.33 o Pai assim diz: Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Quando entramos nesse momento da história, não estamos nos deparando com um final trágico de uma carreira infundada, de um homem que não alcançou o seu objetivo, que não concluiu sua tarefa, pelo contrário, estamos diante de um grande evento de fatos que manifestam a vontade perfeita de Deus para a humanidade através de Jesus, que era nos atrair de volta para Ele sem culpa. O que vemos nesse ponto é um grande constrangimento ocorrendo no coração dos homens naquele tempo, como era de costume faziam uma placa e nela colocavam o crime cometido prendendo esta na cruz. Na cruz de Jesus, como uma forma de escárnio colocaram escrito INRI que significa Jesus Nazareno Rei dos Judeus, contudo, começamos a ver o constrangimento surgindo. Constrangimento vem de constranger que no dicionário Aurélio é: apertar; forçar; impedir os movimentos; coagir; violentar; oprimir; embaraçar; envergonhar. Diante de todo evento ocorrido na crucificação, que era acompanhada por algumas pessoas especiais como alguns dos sacerdotes que desejavam confirmar a morte de Jesus, líderes do povo que zombavam e guardas romanos; dos seus, apenas João e algumas das mulheres que o acompanhava dia a dia, o centurião, possível responsável por conduzir Jesus até o calvário se constrange dizendo: “Verdadeiramente este era o filho de Deus.”
O messias esperado por uma nação; O Filho do Homem inculpável; O desejado das nações; morto e sobre sua cabeça a confissão feita por todos nós por que Ele mesmo morreu no lugar: Jesus Nazareno Rei dos Judeus.
Romanos 5.8 diz: Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.

Conclusão
Podemos entender que o constrangimento ocorrido naquele dia por aqueles homens ao entender que não somente haviam matado um bom homem ou um homem justo, mas haviam crucificado o verdadeiro filho de Deus, faz – nos pensar o quanto o fazemos ainda hoje quando o negamos, não reconhecendo aquilo que sua cruz revelava: Ele é o Rei.

Apelo

(1 João 1.9) Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.

Para Célula

Enfatize com seus discípulos sobre a importância do versículo 55 e 56 de Mateus 27 onde traz a lista de pessoas que permaneceram com Jesus dentre aqueles que caminharam com Ele e enfatize por onde estavam os demais discípulos de Jesus naquele momento tão importante para Ele. Enfatize também a importância de estamos com Jesus no momento mais difícil para nós e a necessidade de encorajarmos nossos discípulos e os novos na fé a fazerem o mesmo. Utilizem Mateus 28.20 para sua célula.


Deus vos conceda Graça, Paz e misericórdia.
Profetizo em nome de Jesus a todos que sobre ti há uma unção de conquista, consolidação e multiplicação para investimento no Reino de Deus preparado para os lavados e remidos desde a fundação do mundo.

Shalom

Pr. Rodrigo de Almeida  

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